A CASA


A Casa


“Pois se há vida na casa, a porta… há de estar como a vida…aberta”
Carlos Drummond de Andrade


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De autoria e direção de Rudifran Pompeu, A CASA recebeu prêmio de melhor texto pela Associação de Críticos em Arte (APCA) no ano de 2006. Inspirada na obra e universo de Guimarães Rosa, conta a história do homem que reencontra seu passado em uma casa envelhecida e repleta de sensações. O público, guiado por este homem, passa por vários ambientes do velho casarão com seus vidros quebrados e batentes apodrecidos – toda a instalação técnica da casa é aproveitada para compor a caracterização das cenas.
Assim, o espectador é convidado às sensações da personagem, interagindo com suas lembranças, no aroma do café e no cheiro do bolo que invade a casa – espaço onde a imaginação e a realidade se confundem.
Passam pela casa viajantes, tropeiros e uma infinidade de personagens que fizeram parte da vida (e que fazem parte da imaginação) deste homem. As personagens trazem em suas vestes referências do sertão de Minas, e as cores dos figurinos e adereços variam de acordo com a realidade sertaneja. Algumas cenas emprestam do ilusionismo seu elemento narrativo, e o público poderá ver objetos levitando a dois metros de distância – alusão aos velhos “circos” de interior, típicos da cultura popular difundida no sertão de Minas Gerais. A iluminação segue um plano simples com focos gerais, no qual os detalhes são acentuados com lampiões, lamparinas, velas e formas que privilegiem a estética sugerida.
_DSC5146                           "A Casa"                                        

“E por que é que tamo nesse redimunho?”

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